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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Retomada da Proposta de Formação Mensal

Olá, amigos músicos!

Estou retomando o blog com a proposta de formação mensal para músicos aqui no blog. Por um tempo eu parei aqui no blog, e permaneci somente com o Ministério de Música CNSP (o qual coordeno), e que agora quero voltar a partilhar com você.

Monsenhor Jonas Abib no Acampamento para Músicos 2014
O conteúdo das formações mensais serão abertos com links compartilhados para quem quiser, e também vou disponibilizar o mesmo conteúdo em áudio. Se você achar conveniente pra você e para o seu ministério de música, fique à vontade. Quero partilhar este conteúdo justamente por saber que muitos ministérios de música não têm formação.

Seja bem vindo a este espaço de busca de Deus!
No próximo post, a formação ainda para este mês de agosto!

Deus abençoe!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cachê do Músico Católico

O direito daqueles que dão a vida com a voz e a música


Oi, Gente! Estou aqui mais uma vez com temas ainda mais importantes pra nós, músicos. E hoje o assunto é realmente este: o cachê do músico católico. Eu mesmo já perguntei pra muita gente mais experiente e mais rodada do que eu sobre este tema, mas agora eu me vejo um pouco mais apto pra poder falar sobre isto. Na minha pesquisa sobre o bendito "cachê do músico", percebi que:

1º - Nós valorizamos a música católica, mas não o músico católico. Uma coisa é bem diferente da outra, mas estão intimamente ligadas;
2º - Criamos "facções" (veladas ou explícitas) que apoiam só a determinados grupos de música na Igreja, e excluem outros. Ou ainda, somos anexados a facções já criadas, infelizmente.

Essas duas realidades acontecem em todo o Brasil, mas a falta de incentivo e de apreciação da música católica acaba corroendo por dentro tanto paróquias quanto comunidades. Bem, o fato é esse! Muitas vezes somos ignorados no nosso ministério. E isso também tem a ver com o cachê. O Padre Zezinho, SCJ fala sobre isso:

"Operário é digno de seu sustento (Mt 10,10). Também os cantores da fé. O debate é mais quanto ao preço que quanto a retribuição. Há quem ache exagerado determinado preço de show ou apresentação... Podem ter razão e podem estar sendo injustos... Para isso existem diálogo e negociação".

Quando um grupo, paróquia ou comunidade vai organizar um show ou apresentação, é bom levar em conta certas coisas antes de chamar uma banda ou cantor. A primeira coisa a ter ciência é de que cada grupo tem seu estilo, suas características e suas necessidades também, inclusive financeiras.

"O tempo costuma dar respostas que os opositores solicitam. Onde moram? Como moram? A quem ajudam? O que possuem? Como servem? Cobram antes? Aceitam receber depois? Precisam de adiantamento? De quanto? São flexíveis na negociação? Estão lá pra servir? É serviço ou autopromoção?"

Na minha opinião, é preciso conversar bastante (mas sem rodeios), e prestar atenção para não dizer por aí que tal grupo de música cobrou um absurdo por 2 horas de show, ou ainda que tal paróquia ou grupo é mal pagador ou "mão de vaca". Diálogo e compreensão é tudo nesta vida, e agindo com transparência de ambos os lados, todos ganham. Somos Igreja!

"Quem acha que é fácil montar um grupo de canto e pregação, não tem a menor ideia do que significam os ensaios, o cansaço, as críticas, a competição, o puxar de tapetes e as indiretas que se ouvem, quando quem veio ver ou contratou já tem seus ídolos e seu jeito de ser católico".

Eu acredito que os organizadores de eventos (que vão desde megashows até festas de padroeiro e quermesses) podem fazer perguntas para si mesmos, tais como: Eu conheço bem quem eu quero trazer pro meu evento? Quero trazer esta banda ou cantor pelo gosto do povo ou pelo gosto de alguns? Eu tenho disposição em acolher as propostas que serão feitas ou sou irredutível nas minhas convicções? Essa banda/artista ajuda a sustentar alguma obra ou comunidade com seus shows? Eu posso oferecer a estrutura que o músico me pede para sua apresentação?

"Há tantos para escolher... Não chame qualquer um, nem aceite qualquer proposta. Mas não nivele, porque isso também é injusto. Vinte anos de serviço não são seis meses!"

Acredito que o recado está dado. Que Deus nos ajude a sermos mais Igreja, e que valorizemos a música católica cada vez mais, em todas as suas vertentes e estilos!

Orlando Junior - Canção Nova

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Musicalidade pobre, por nossa conta! (Parte 02)

"Num precisa ensaiar não!"

Oi, gente!
Tem muito músico que fala isso! E como tem! Eu também falei assim muitas vezes, porque não entendia o sentido real de um ensaio. Então você pergunta: "Orlando, pra você, o que é um ensaio musical?" Ensaio musical pra mim é o momento em que o músico ou grupo musical, faz uma revisão da sua habilidade e dom para uma determinada apresentação ou execução.

Trocando em miúdos, pra mim o ensaio é momento de crescimento. Tem muito músico que fala que "na hora é que sai", ou então "na hora a gente se acerta e se combina". Olha, eu cresço musicalmente quando eu ensaio. Sou um músico autodidata, não sei ler partitura, nem fanfarra, só entendo as cifras e olhe lá. Talvez seja por isso o motivo de eu gostar de ensaio, pra eu aprender com os outros... MAS NÃO É. Os profissionais formados que eu conheço, são "cadenciados" pelo ensaio.

O show sai muito melhor quando a banda ensaia! Não comprometa o seu show, o seu momento piano e voz, o seu barzinho de Jesus, a sua missa... Não comprometa o seu ministério por falta de ensaio. Deixo aqui 3 coisas importantes, e que pra mim, não podem faltar num ensaio:


1 - Ensaie num estúdio. Tem muita gente que esaia em qualquer buraco nesse mundo de Deus, e se esquece de dar valor à própria musicalidade. Se você tem condições de fazer de parte da sua casa um lugar aconchegante pra ensaiar, beleza. Só tem uma condição: tem que ser um lugar digno pra você e sua banda ensaiarem com qualidade e segurança.






2 - Passe os vocais separadamente. Combinem entre vocês o que cada um vai fazer, sem os instrumentos. Depois, com o auxílio de um instrumento apenas (geralmente o teclado) passe a melodia da música (toda) só com o vocal. Corrija os desencontros de ritmo e entonação, etc... Depois ensaie com a banda toda.







3 - Ensaie com o metrônomo!! Pelo amor de Deus! Tem banda que poderia ser chamada de "Inimigos do Ritmo", porque a coisa é muito feia. Não se iluda: Quando você confia ao extremo no seu ouvido, e não tem cadência pra sustentar o ritmo, a coisa complica demais... Todo mundo na banda vai saber que você perde o ritmo. E o problema não é eles saberem que você perde o ritmo, mas sim que você não se importa em reverter a situação. Isso é bem sério. Ensaie tbm com metrônomo sozinho, pra acostumar.






E uma dica final: Se você tem dificuldade em ensaiar com frequência (como eu nos tempos atuais), separe o repertório do ensaio, coloque no celular e ouça bastante, para não perder as referências (vocais ou instrumentais). É lógico que, tem bandas boas, mas que infelizmente não conseguem se manter só com a música, e trabalham nas mais variadas realidades. Por isso, a realidade de ensaios são tão difíceis para alguns. Mas faça um esforço. Ouça bastante, e aplique quando chegar o ensaio. Se não conseguir, valorize ainda mais a passagem de som, e trate-a (infelizmente) como um bom ensaio.

Essa postagem dá uma reunião e tanto com o seu ministério, e vale muito a pena conversar sobre isso, porque muitas coisas não se acertam em nossos ministérios e bandas por falta de comunicação. Só não pode colocar a culpa no outro, hein! Boa partilha pra você e seu ministério!

Deus abençoe!